DOR


Sua constância em minha vida me perturba
São dores que semeio... mais dores que colho
Dissabores de uma vida tortuosa
de fatos passados, erros, falhas, ações
Me sinto envolta em sombras
Sufocada por cada gesto meu
E essa dor me espreitando
rindo da minha queda
Dói... dói muito
cada parte minha
entre corpo e alma
E embora seja horrível sentí-la em mim
sei que bem mereço cada sofrimento
Quero reerguer-me da forma correta
ajustar as contas, liquidar meus saldos
Espirais de medo buscam me envolver
medo de falhar, de não conseguir
Mas serei mais forte
e caso não consiga
que venha a colheita
para me extinguir,
liquidando o jóio 
que em mim residir.

Comentários

Gostei da sua poesia. Pela dialética percebida no seu texto, indico a leitura de um artigo que publiquei que tem por base o filme A Origem. Uma espécie de diáletica na qual instigo as pessoas pensarem, levantando questões como: Você vive a sua realidade ou ela é conduzida por terceiros? Qual a origem de suas convicções? Será você mesmo quem pensa ou tem alguém plantando ideias em sua mente e extraindo de você a sua verdadeira origem?

Leia, acho que vc e seus leitores também podem gostar. Segue o link
http://ssbjornalista.blogspot.com/2011/06/origem-lembra-daquilo-que-voce-escondeu.html

Abs

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